Heinrich Schliemann

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Comumente a história de Heinrich Schliemann, o grande arqueólogo , nascido Mecklenburg, norte da Alemanha, em 22 de janeiro de 1822, se relaciona à busca das ruínas de Tróia, como conseqüência de uma paixão infantil. Desde seus oito anos encontrar a lendária Tróia, a cidade de Homero, foi sua obsessão, seu destino. Todavia, a efetiva dimensão cultural daquele achado, iniciado em Hissarlik, na Turquia, no dia 11 de outubro de 1871, deve ser entendida na moldura maior do esforço feito desde o século XVIII pelos pensadores, escritores e artistas alemães, no sentido de se helenizarem, de verem no grego clássico uma maneira da Alemanha se afastar do seu passado gótico para melhor se aproximar do Ocidente.

Estudando de acodo com um método próprio, aprende inglês, francês, holandês, espanhol, português e italiano, não levando mais do que seis semanas para dominá-las perfeitamente.

Com vinte e dois anos de idade é mandado para a Rússia, onde trabalhou como correspondente e guarda-livros, levando também seis semanas por meio de seus métodos.

Em 1846 muda-se para São Petersburgo. Um ano depois fundava sua própria casa comercial, custando tempo e trabalho.

Neste tempo aprende novos idiomas, passando a dominar então nove línguas além da sua língua natal, o alemão: inglês, francês, holandês, espanhol, português, italiano, russo, sueco e polonês.

1 comentários:

Anônimo disse...

Achei esse artigo muito interessante e bastante proveitoso para o meu trabalho. Obrigada.Uma historiadora.